XANGÔ é o Orixá do raio e do trovao. Misticamente, o raio é uma de suas armas, que ele envía como castigo. Ninguém, porém, deve temer sua cólera como uma manifestaçao irracional. Num panteao em que sao comuns os gestos irrefletidos e exageradamente passionais de orixás temperamentais como Ogum e Iansá, dois guerreiros de "pavio curto", Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade ( a nao ser em contendas pessoais suas, presentes nas lendas referentes a seus envolvimentos amorosos e congéneres). Seu raio e eventual castigo é o resultado de um quase preocesso judicial, onde todos os prós e os contras foram pesados exaustivamente- a famosa balança da Justiça.
Essa imagem de comportamento faz Xangô ser identificado, no mundo material, com a firmeza de uma rocha-sendo por tanto a pedra o seu elemento, a manifestaçao de suas vibraçoes em forma palpável no mundo da matéria. É como a pedra, duro e estável.
Seu axé, portanto,está concentrado nas formaçoes de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nos maciços.
Suas pedras sao inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.
O símbolo do axé de Xangô é o OXÉ, uma espécie de machado estilizado com duas láminas, que indica que o poder de Xangô corta em duas direçoes opostas.
O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre.
Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de indepêndencai e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada.
Xangô pode punir quando necessário, mas nunca se esquecendo de absolver quando justo.
Xangô nao pode ser ditador porque tem seu poder tradicionalmente limitado pela influência de Oxalá.
Todos os seus emblemas concorrem a situa-lo como símbolo de vida e criaçao.
Suas cores sao o vermelho(sangue , vida) e o branco (poder ancestral, Gênese).
Os elementos de Xangô sao a firmeza da pedra e a força do fogo.
Seu domínio em termos de atividade humana, é a justiça.
Suas três principais mulheres sao: Iansá, Oxum e Obá.
Seu número simbólico é o doze e dizem nos terreiros que sao doze as "qualidades" (tipos) de Xangô, assim como sao doze os ministros obás de Xangô.
Xangô é portanto, a justiça firme e sólida, a pedra e o poder de realizaçao do fogo. (Segundo Monique Augras).
Saudamos Xangô brandindo "Kawó-Kabyesilé"
Essa imagem de comportamento faz Xangô ser identificado, no mundo material, com a firmeza de uma rocha-sendo por tanto a pedra o seu elemento, a manifestaçao de suas vibraçoes em forma palpável no mundo da matéria. É como a pedra, duro e estável.
Seu axé, portanto,está concentrado nas formaçoes de rochas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nos maciços.
Suas pedras sao inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis, como o próprio Orixá.
O símbolo do axé de Xangô é o OXÉ, uma espécie de machado estilizado com duas láminas, que indica que o poder de Xangô corta em duas direçoes opostas.
O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre.
Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de indepêndencai e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada.
Xangô pode punir quando necessário, mas nunca se esquecendo de absolver quando justo.
Xangô nao pode ser ditador porque tem seu poder tradicionalmente limitado pela influência de Oxalá.
Todos os seus emblemas concorrem a situa-lo como símbolo de vida e criaçao.
Suas cores sao o vermelho(sangue , vida) e o branco (poder ancestral, Gênese).
Os elementos de Xangô sao a firmeza da pedra e a força do fogo.
Seu domínio em termos de atividade humana, é a justiça.
Suas três principais mulheres sao: Iansá, Oxum e Obá.
Seu número simbólico é o doze e dizem nos terreiros que sao doze as "qualidades" (tipos) de Xangô, assim como sao doze os ministros obás de Xangô.
Xangô é portanto, a justiça firme e sólida, a pedra e o poder de realizaçao do fogo. (Segundo Monique Augras).
Saudamos Xangô brandindo "Kawó-Kabyesilé"
(Texto extraido de "Os Orixás, Xangô", editora TRÊS).
