sábado, 28 de março de 2009

Mónica Urzúa Ytier



Minhas atividades ao longo dos anos é direcionada ao atendimento de pessoas físicas e jurídicas.
Ensino e aplicação de Terapias Naturais, que atuam sobre os níveis físico, mental e emocional do paciente, canalizandose ao aspecto adequado para conseguir a cura dos padecimentos.
Desenvolvemos terapias de Reiki, que é a energia inteligente utilizado para a harmonizacão mental, emocional e física.
Reiki é uma técnica curativa ancestral, que consiste na imposicão das mãos sobre uma pessoa, facilitando assim a transmissão de energia curativa.
Está profundamente unido com os conceitos orientais de energia vital (Ki, Chi, Prana, etc.), energia universal, e fluxo de energia, através dos chakras, pontos e canais energéticos presentes no corpo humano.
O Reiki refere-se tanto à energia curativa como ao sistema de canalizacão. Os pacientes recebem energia basicamente através das mãos do terapeuta. Esta energia é percebida pela pessoa que a recebe, e utilizada como melhor a precisa.
O reike não exige o uso de aparelhos ou equipamentos, basta estar habilitado por um Mestro de Reiki. Desta forma flui a Energia Universal, concentrada nas mãos da pessoa que aplica Reiki.
A palavra REIKI tem o seguinte significado:- REI, que é a Sabedoria Universal, a Fonte Primeira. KI, que significa Energia Vital e está presente em todo ser vivo no mundo físico.

O Reiki está dividido em quatro níveis:
- O primeiro nível ou físico.
- O segundo nível ou mental.
- O terceiro nível ou espiritual.

Aplicação - O tratamento do Reike pode ser, segundo o nível, com a pessoa presente, ou a distância, mesmo estando em outros países.
Não tem contra-indicações nem efeitos colaterais e é compativel com qualquer outra terapia ou tratamento. Um fator importante de todo tratamento, é o respeito com o paciente, sem lhe causar incômodos e colocando toda a atenção em sua recuperação.

REGRESSÂO COM REIKI


A Terapia de Regressão com*Reike, é uma grande ajuda para ter acesso, de modo pessoal e a um ritmo próprio, a enorme sabedoria por descobrir, que existe em cada ser humano. Permite descobrir fatos do passado, para compreender o presente e melhorar o futuro para ter equilíbrio e harmonia.
Também pode ser utilizada como método terapêutico, permitindo aceder a traumas de infância ou de vidas passadas, que continuam provocando bloqueios na vida atual. Podendo curar ou aliviar.
Ajuda tambén ao nosso autoconhecimento e a compreender situações que aparecem com persistencia e as quais aparentemente não têm resposta ou explicação.
Nesta Terapia, usam-se relachamentos orientados para que a pessoa possa ter acesso consciente às memórias necessárias para trabalhar o tema que tenta esclarecer. A partir deste momento a própria pessoa explora suas memórias, contando com a ajuda do facilitador de regressão. Se a pessoa deseja-o, pode parar a experiência.

Advertência - Tanto a terapia de Reike, Karuna e regressão com Reike, não substituem os cuidados médicos tradicionais, como também não contra indicam as orientações ou tratamentos médicos tradicionais.
Os especialistas nesta terapia não fazem diagnósticos, e devem aconselhar sempre contatar um médico quando os cuidados de saúde assim o exijam.

TERAPIA DE KARUNA

Sistema de equilíbrio e cura energética por médio da ação compassiva.
*Karuna é uma palavra originária do sânscrito, utilizada no Hinduismo, Budismo e Zen. Seu significado é toda Ação Compassiva que se realiza para aliviar ou parar o sofrimento dos demais, é Amor Compassivo em ação.
A compaixão é um dos valores que alumiam um coração aberto, um coração que está em conexão com a energia da ação compassiva dos Mestres iluminados.
Indivíduos que experimentam a iluminacão, santos e outros, têm assegurado através dos tempos que todos os seres são percebidos como um só.
Desta forma, quando ajudamos a outros em seu processo de cura, ou quando o fazemos a nós mesmos, todos nos beneficiamos, devido ao fato de que todos fazemos parte da unidade do Universo.
Quando nos separamos de forma sincera e autêntica de nossos preconceitos, entendemos melhor o que significa compaixão, e tentamos realizar uma ação compassiva para todo aquilo que nos rodeia.
Karuna é um caminho de transformação e iluminacão em busca da verdade, e neste processo de cura, temos a assistência e o amparo de Mestres espirituais e seres compassivos, que com seu infinito amor, ajudam a que uma quantidade ilimitada de energia, de Luz da fonte, flua para nós.
Karuna trabalha com símbolos, mantras, métodos de tratamento e meditacões para ajudar a quem pratica-o a abrir e expandir seu coração compassivo.

Para conhecer mais detalhes entre em contato :- ytier_7@hotmail.com

MENSAGEM DE SHISKAR DA GÁLAXIA DE ÓRION


Sou Shiskar da Confederacão Galáctica - Galáxia de Órion.

São muitas as confederacões, todas unidos para ajudar ao planeta terra nestes momentos que vocês chamam de crise, mas que é mais uma crise interior que exterior.
A exterior é um reflexo do que vocês levam gravado em suas consciências e que se traduz por medo.
Sim, o grande medo que tem provocado todo este caos que vocês dizem estar vivendo.
Temos tentado em todo momento transmitir nossas energias a todos vocês, para que nos sintam, mais de que nos analisem com suas mentes.
Mas muitos, estão mais interessados em ver-nos, em saber como somos e como nos vestimos.
Muitos desviam-se do propósito essencial a que vimos. Não temos vindo nos mostrar como somos, nem tudo o que podemos fazer.
Nossa missão, além de protegê-los, é que possam se desenvolver como seres humanos e divinos!
Nossa missão é espiritual e também material, se pudéssemos o chamar assim.
Irradiar aos canalizadores para que realizem curas, pois esta é uma de nossas grandes missões.
Curas no espírito e no corpo físico.
Não damos ainda tudo o que poderíamos dar. Os canais ainda não estão preparados para toda esta classe de curas.
As instituições ainda não dispõem de aparelhos que iriam necessitar.
Mas sim, estamos passando outras formas de curar, a todos os que o precisem.
E é através dos canalizadores que temos preparado, que daremos estas informações.
A capacitação está sendo feita em nossas naves, ou em nosso próprio planeta durante as horas de sono, e quando estão meditando e possam entrar em contato conosco.
Também nós estamos ao lado de vocês para realizar as curas, já que conhecemos tecnologias mais modernas e mais efetivas.
É uma forma de ajudar que temos, entre muitas outras que lhes iremos contando.
Pedimos uma coisa, que deixem de se preocupar tanto com isso de onde vêm e qual é sua origem. Isto não é o mais importante agora.



O momento exige transformação, desapego do ego e trabalhar em serviço e amor.
O resto é menos importante.
O momento exige união, união principalmente daqueles que possam realizar as canalizações.

Precisamos de canalizadores, são muito poucos ainda e o tempo de vocês está passando.
Então procurem sua mudança interior, deixar fluir o Amor Divino em seu coração, viver e ser o Amor, que é mais importante que análises superficiais.
A intenção do Amor é o que é válido, não importando tanto de onde vêm (vocês) ou qual é sua origem.
O coração e sentir com o coração é um só. Estamos todos unidos. Entendam que a união é vital para vencer o lado escuro, que toma posse do planeta.
Por outro lado, não podemos ir contra o livre arbítrio de vocês.
Só podemos os ajudar a expandir sua consciência e vocês tomam a decisão de que lado estarão.
Outra coisa: Não tenham medo, não tenham pânico, pois isso os destrói mais que qualquer coisa.
O medo tem invadido o planeta terra , causando desastres no espirito, na mente e na matéria.
É necessário desapegar-se do medo o mais rápido possível.
Me dirão que é difícil, e lhes digo, sim, para vocês que não têm querido se ajudar trabalhando o seu interior,
para aqueles que insisten em culpar aos outros por seus problemas, sim é difícil.
Para aqueles que têm assumido a responsabilidade de sua vida, será mais fácil eliminar o medo, que se opõe ao Amor.
Outras coisas já irei transmitindo.



Sobre a Constelação Estelar, já a conhecemos. Somos amigos e trabalhamos em conjunto.
O Comandante Mistey e o Comandante Ashener também são nossos amigos.
São várias constelações e confederaciones. Conhecemos-nos todos.
Mas a cada uma delas sabe suas tarefas e sua missão e nos respeitamos.
Está tudo muito bem organizado aqui, principalmente com o respeito e o amor de uns com os outros.
Não há concorrências e sim muita amizade, muita alegria e camaradagem.
Nós também rimos muito e gostamos de fazer-nos brincadeiras.
Vocês teriam que ser assim, alegres, brincalhões, bons amigos e colegas.
É uma forma de vencer o medo, é uma forma do Amor Divino.
Seguirei mais tarde esta comunicação.
Que o Universo os abençoe a todos. Amamo-los, sou seu amigo.
Shiskar.

Canalização de Mónica Urzúa Ytier - Espanha

Quinta-feira 19 de março 2009.

GÁLAXIA DE ÓRION


Descrição de uma cidade da galaxia de Órion.
Com a permissão que voces me outorga, do Grande Sol Central, passo a descrever para vocês algumas características de nossas cidades (para vocês, pois para nós tem outro nome).
Não existe o que para vocês seria um governo. Não há necessidade, pois se respeitam as leis intrínsecas e a cada um sabe que há um respeito mútuo. A concorrência também não existe para nós. Cada um tem seu papel e seu labor para realizar e essa é realizada com Amor e alegria.
Ninguém é mais nem menos que o outro. É uma ideia que não passa por nosso pensamento (se refere à concorrência), pois temos outras gravações em nossa consciência, para poder nos dedicar a coisas mais importantes.
A cada um realiza seu trabalho e o sente como algo muito importante em benefício dos outros.
Há alguns dirigentes, mas que se saiba, o que vocês chamariam como hierarquias, mas não é essa exatamente a palavra.
Há alguns que trabalham na terra (o que vocês chamariam da terra), e semeiam e colhem . Colocam suas frutas ou verduras em um lugar destinado para isso.
A cada família ou pessoa, vai recolher o que precisa, mal o que precisa para sua sustento, e não tem a ideia de colher mais que isso. Não há problemas nisto, pois todos os dias poderá ir, ao que vocês chamariam de um mercado, onde estão expostos os alimentos.
A cada um tem, como disse, seu papel. E a cada um sabe que não tem necessidade de guardar nada, porque nada faltará. É todo realizado com muita generosidad e alegria.
Existem outros que se dedicam à educação e ensino, mas é diferente como ou fazem vocês. Os meninos são educados para servir, servir a um Bem Maior, essa é nossa finalidade, porque como já tenho dito, não há concorrência, então a cada um se esmera por saber e conhecer, mais em benefício deste Bem Maior e Supremo.Assim existe essa união de pensamentos superiores. Os meninos são alegres e para eles isso é o natural. Jogam e divertem-se igual que os meninos de vocês, com a diferença que nenhum é melhor que o outro. Nenhum vence, nenhum perde, o prazer está no jogo e na energia do jogo.
Também não há necessidade de castigo ou de prêmio, porque todo é feito com Amor, e essa energia é a que mantém a união entre eles e entre eles e sua família.
Os adultos alegram-se com os meninos e com sua alegria, pois eles também têm conservado sua inocência e sua espontaneidade.
Ao compartilhar-se tudo, já não trabalham para os sustentar, como o fazem vocês. O trabalho é orientado para servir e ajudar a outro planeta que ainda não têm chegado a este nível de evolução.
Assim, não há problemas com comida, nem habitação nem roupas, nem outras coisas que a vocês os desalinham em seu mundo. O tabalho, por assim o dizer, é em energias superiores e todos o sabem e o realizam com muito Amor e dedicacão.



As diferenças entre cada um, não são tomadas como diferenças, senão como estados de desenvolvimento.
Existem algo parecido ao que vocês chamam de colégios, mas se ensina a trabalhar mais com o pensamento, a dirigir este pensamento a altos conceitos e já não precisamos aprender o que voces tem que aprender.
Não perdemos tempo em discussões banais e menos ainda em discórdias.
Acho que nossos meninos nem sabem nem conhecem estas palavras.
Tudo é compartilhado, e segundo as tendências inatas, que são avaliadas pelo que poderiamos chamar de sacerdotes e sacerdotisas, a cada um irá servir em suas tendências.
Os sacerdotes e sacerdotisas captam energias de outras galaxias que sejam mais altas esferas, para as transmitir em reuniões semanais, dentro do que para vocês, seriam os Templos.
Desenvolvem-se outras capacidades, que me é difícil relatar, pois não tenho muitas palavras.
O governo é apenas para aqueles com esta capacidade inata o possam desenvolver. E também, estar atentos a qualquer invasão estranha e defender nossa gente, para que ela possa realizar seu trabalho em paz.. Preservar a paz, a alegria, a espontaneidade e a Pureza.
A ninguém se lhe ocorrerá deixar ao outro sem algo que precise, pois há muita união entre todos.
As famílias vivem em alegria, em Paz e amam e educam a seus filhos dentro das normas, principalmente de colaboração mútua.
As uniões realizam-se de acordo a afinidade de almas, de acordo ao Amor Sagrado, assim não existe o medo de separações ou de buscar outra pessoa, como em seu mundo. Não poderia ser diferente, porque é afinidade de alma. E a cada um sabe que existe alguém único que encontrará e se unirão. Também para realizar um trabalho de Bem Superior, não só de ter filhos.
Há uma colaboração mútua, sem concorrência entre homem e mulher. Ambos sabem, desde que nascem, seus papéis e os compartilham com alegria.
Todos colaboram para a alegria de todos para a conservar, para não perder energia em coisas que pudessem desequilibrarla.
Isto o realizam outros, que têm a capacidade inata para isso. Este é seu trabalho e o realizam através de meditaciões especiais que é ensinado pela sacerdotisa ou sacerdotes.
Amamos nossos Comandantes, porque têm a missão de proteger-nos, sem autoritarismo nem discriminação.
O Amor é nossa principal energia e preocupamos-nos em mantê-lo vivo dentro de nós e nos demais. Amamos e sentimos-nos amados, tranqüilos, felizes e em Paz. Assim o trabalho principal é transmitir e irradiar estas energias a outros planetas que ainda estão em evolução, como o de voces.
Às vezes divertimos-nos muito com suas preocupações, porque gostamos de fazer brincadeiras também,(se refere entre eles), e os vemos tão peocupados por coisas que não tem a mínima importância. E que nos colocam uma parede para nós. (refere-se talvez, a poder nos ajudar), que preferimos caçoar com isso e esperar o tempo necessário, para atuar depois.
Há muitas coisas para contar, que se me é permitido, irei dando a conhecer.
Por agora é isso.
Muita Luz para todos vocês, muito Amor.
Riam, joguem e dancem.
Abraços. Assim será melhor para passar estes momnetos difíceis, mas que o creiam, são temporarios.
Não se ponham tão sérios.
Estamos junto a vocês, os amamos e os protegemos. Podem jogar e rir em Paz.
Com Amor.
Shanikur, um habitante de Orión.

Canalização de Mónica Urzúa Ytier - Espanha.
Sábado 21 de março de 2009.

MENSAGEM DE NOEMIA DA GALÁXIA DE ÓRION


Sou Noemia, energia feminina de Shiskar, da galaxia de Órion.
Um abraço amado a todos, com meu coração cheio de Amor para vocês.
Quero voltar a repetir-lhes que os amo porque são meus filhos, os amo como uma mãe galáctica e estou a seu lado para dar proteção e apoio.
Quisera dizer-lhes a minhas amadas filhas que tenham presente a seu coração, o Sagrado feminino.
Esqueceram-se desta energia maravilhosa que as faz ser grandes em sua individualidade. Integrem em si mesmas este Sagrado feminino e não recusem sua condição feminina, entrando em concorrência com a energia masculina, o Sagrado Masculino. As duas energias têm que estar equilibradas em vocês para que estejam preparadas e capacitadas para Amar
e ser Amadas.
Recordem que não se apaixonam de ninguém, se apaixonam de sua energia masculina, manifestada em um colega.
Ele é o reflexo de sua própria energia masculina em vocês.
Em nossa galaxia convivem em perfeita harmonia com estas energias, onde predomina o Amor.
Então equilibrem suas energias feminina/masculina, como sempre foi.
Abençoo-os desde o mais profundo de meu coração.
Os amo sempre.
Que todos estejam unidos em uma sozinha Fonte de Luz e Amor.

Canalização de Mónica Urzúa Ytier - Espanha

Sexta-feira 20 de março, 2009. 21 hrs. Espanha.

O POVO CIGANO ( 2ª PARTE )



O misticismo e a religiosidade, fazem parte de todos os hábitos da vida cigana. A maior parte deles acredita em um único deus (Dou-la ou Bel) em eterna luta contra o demônio (Deng). Normalmente, assimilam as religiões do lugar onde se encontram, mas jamais deixam de lado o culto aos antepassados, o temor dos maus-olhados, a crença na reencarnação e na força do destino (baji), contra a qual não adianta lutar. O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.


Outro fato que chama a atenção para a provável origem indiana do povo cigano, é a santa por quem nutrem o mais devotado amor e respeito, chamada Santa Sara Kali. Kali é venerada pelo povo hindu como uma deusa, que consideram como a Mãe Universal, a Alma Mater, a Sombra da Morte. Sua pele é negra tal como Shiva.

Para os ciganos, Sara, santa venerada, possui a pele negra, daí ser conhecida como Sara Kali, a negra. Ela distribui bênçãos ao povo, patrocina a família, os acampamentos, os alimentos e também tem força destruidora, aniquilando os poderes negativos e os malefícios que possam assolar a nação cigana. Seu mistério envolve o das "virgens negras", que na iconografia cristã representa a figura de Sara, a serva (de origem núbia) que teria acompanhado as três Marias: Jacobina, Salomé e Madalena, e, junto com José de Arimatéia fugido da Palestina numa pequena barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado por elas para um mosteiro da antiga Bretanha. Diz o mito que a barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, às margens do Mediterrâneo, que por sua vez ficou conhecido como "Saintes Maries de La Mer", transformando-se desde então num local de grande concentração do Povo Cigano.


Quase todos são devotos de "Santa Sara", que é reverenciada nos dias 24 e 25 de maio, em procissões que lotam Lês Saints Maries de La Mer, em Camargue, no Sul da França. Através de uma longa noite de vigília e oração, pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de velas azuis, flores e vestes coloridas; muita música e muita dança, cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e o eterno "retorno dos tempos".


A sexualidade é outro ponto importante entre os ciganos. E, ao contrário do que se imagina, eles têm uma moral bastante conservadora. Alguns mitos antigos falam da existência das mães-de-tribo, que tinham um marido e um "acariciador". Outros falam das gavalies de la noille, as misteriosas noivas do fim de noite, com quem os kakus se encontravam uma única vez, passando desde então, a ter poderes especiais. Mas o certo mesmo é que os ciganos se casam cedo, quase sempre seguindo acordos firmados entre as duas famílias. Não recebem nenhum tipo de iniciação sexual e ter filhos é a principal função do sexo. Descobrir os seios em público é comum e natural, mas nenhuma mulher pode mostrar as pernas, pois da cintura para baixo todas são merimé (impuras). Vem daí a imposição das saias compridas e rodadas para as mulheres, que também são proibidas de cortar os cabelos, e nunca sentam à mesma mesa que os homens. Ironicamente, como praticantes da magia e das artes divinatórias, são elas que cada vez mais assumem o controle econômico da família, pois a leitura da sorte é a principal fonte de renda para a maioria das tribos. O resultado é uma situação contraditória, em que o homem manda, mas é a mulher quem sustenta o grupo.


As crianças ciganas normalmente só freqüentam até o 1o. Grau nas escolas dos gadjés (não-ciganos), para aprenderem apenas a escrever o próprio nome e fazer as quatro operações aritméticas. A maioria das crianças não vai à escola com receio do preconceito existente em relação a elas. Claro que com o acelerado processo de aculturação, um bom número de ciganos, disfarçadamente, estão freqüentando as universidades e até ocupando cargos de importância na vida pública do país e já chegaram até à Presidência da República. (Washington Luiz e Juscelino Kubitshek).


Para o Povo Cigano, a Lua Cheia é o maior elo de ligação com o "sagrado", quando são realizados mensalmente os grandes festivais de consagração, imantação e reverenciação à grande "madrinha". A celebrações da Lua Cheia, acontecem todos os meses em torno das fogueiras acesas, do vinho e das comidas, com danças e orações. Também para os ciganos tudo na vida é "maktub" (está escrito nas estrelas), por isso são atentos observadores do céu e verdadeiros adoradores dos astros e dos sidéreos. Os ciganos praticam a Astrologia da Mãe Terra respeitando e festejando seus ciclos naturais, através dos quais desenvolvem poderes verdadeiramente mágicos.

Para uma kalin (cigana kalon), descendente desse povo, essa é uma hora em que precisamos estar atentos e vigilantes para ouvirmos uma espécie de "chamado mítico" que a dura realidade planetária está nos fazendo, e, nos unirmos em corpo e espírito com as forças maiores que regem esse universo.


Os Ciganos são "povos das estrelas" e para lá voltarão quando morrerem ou quando houver necessidade de uma grande evacuação. Há milênios eles vem cumprindo sua missão neste Planeta, respeitando e reverenciando a Mãe Natureza, trocando e repassando conhecimento. Eles pregam a necessidade urgente de pisar na superfície desse lindo "planeta água" (símbolo da emoção e da sensibilidade que preenche nossos corações) observando não só a violência praticada contra as minorias, como também os incríveis gestos de solidariedade humana mostrados via satélite ou pela Internet, na mesma velocidade da luz ou do pensamento humano, nessa era de virtualidade nem um pouco caracterizada pelas mais elementares virtudes.

Fonte : Parte deste texto foi retirada de uma Palestra apresentada pela Cigana Sttrada ( do clã Kalon) na 7ª edição do "Encontro para a Nova Consciência", em Fevereiro de 1998, em Campina Grande-PB.
www.salves.com.br

O POVO CIGANO ( 1ª PARTE )



O fato do Povo Cigano não ter, até os dias atuais, uma linguagem escrita, fica quase impossível definir sua verdadeira origem. Portanto, tudo o que se disser a respeito de sua origem está largamente baseado em conjecturas, similaridades ou suposições.



A hipótese mais aceita é que o Povo Cigano teve seu berço na civilização da Índia antiga, num tempo que também se supõe, como muito antigo, talvez dois ou três milênios antes de Cristo. Compara-se o sânscrito, que era escrito e falado na Índia (um dos mais antigos idiomas do mundo), com o idioma falado pelos ciganos e encontraram um sem-número de palavras com o mesmo significado. E assim, os Ciganos são chamados de "povos das estrelas" e dizem que apareceram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, na região de Gujaratna localizada margem direita do Rio Send e de onde foram expulsos por invasores árabes.



Outros pontos também colaboram para que esta hipótese seja reforçada, como a tez morena comum aos hindus e ciganos, o gosto por roupas vistosas e coloridas, e princípios religiosos como a crença na reencarnação e na existência de um Deus Pai e Absoluto. E com respeito à suas crenças, tanto para os hindus como para os ciganos, a religiosidade é muito forte e norteia muito de seu comportamento, impondo normas e fundamentos importantes, que devem ser respeitados e obedecidos.

Depois de vagarem pelas Terras do Oriente, os ciganos invadiram o Ocidente e espalharam-se por todo o mundo. Essa invasão foi uma das únicas na história da humanidade que foi feita sem guerras, dor ou derramamento de sangue. O que não se sabe ainda é se esses eternos viajantes pertenciam a uma casta inferior dentro da hierarquia indiana (os parias) ou de uma casta aristocrática e militar, os orgulhosos (rajputs). Independente de qual fosse seu status, a partir do êxodo pelo Oriente, os ciganos se dedicaram com exclusividade a atividades itinerantes: como ferreiros, domadores, criadores e vendedores de cavalo, saltimbancos, comerciantes de miudeza e o melhor de suas qualidades que era a arte divinatória. Viajavam sempre em grandes carroças coloridas e criaram nomes poéticos para si mesmos.



No primeiro milênio d.C., deixaram o país e se dividiram em dois ramos: o Pechen que atingiu a Europa através da Grécia; e o Beni que chegou até a Síria, o Egito e a Palestina. Existem vários clãs ciganos: o Kalê (da Península Ibérica); o Hoharano (da Turquia); o Matchuaiya (da Iugoslávia); o Moldovan (da Rússia) e o Kalderash (da Romênia). São mais de 15 milhões de ciganos em diferentes pontos da Europa, Ásia, África, América, Austrália e Nova Zelândia. Quase sempre os ciganos eram bem recebidos nos países onde chegavam. Os chefes das tribos apresentavam-se de forma pomposa, como príncipes, duques e condes (títulos, aliás inexistentes entre os ciganos). Diziam-se peregrinos cristãos vindos do Egito e, assim obtinham licença das autoridades locais para se instalarem.

Ao contrário do que muitos pensam, o Povo Cigano é que foi perseguido, julgado e expulso ao longo do seu pacífico caminhar. Na Moldávia e na Valáquia (atual Romênia), os ciganos foram escravizados durante trezentos anos; na Albânia e na Grécia pagavam impostos mais altos. Na Alemanha, crianças ciganas eram tiradas dos pais com a desculpa de que "iriam estudar", enquanto a Polônia, a Dinamarca e a Áustria puniam com severidade quem os acolhesse. Nos países baixos inúmeros ciganos foram condenados à forca e seus filhos obrigados a assistir à execução dos pais para que assim aprendessem a "lição de moral". Apenas no país de Gales eles tiveram espaço para manter parte das suas tradições e a língua.




Os ciganos chegados em Andaluzia no séc. XV vieram do norte da Índia, da região do Sind (atual Paquistão), fugindo das guerras e dos invasores estrangeiros (inclusive de Tamerian, descendente de Gengis Khan) eles encontraram facilidades e estabeleceram-se. Mesmo assim, durante a inquisição católica, vários deles foram expulsos pelos tribunais do Santo Ofício. . As tribos do Sind se mudaram para o Egito e depois para a Checoslováquia, Rússia, Hungria e Polônia, Balcãs e Itália, França e Espanha. Seus nomes se latinizaram (de Sindel para Miguel; de András para André; de Pamuel para Manuel, etc.). O primeiro documento data a entrada dos ciganos na Espanha em 1447. Esse grupo se chamava a si mesmo de "ruma calk" (que significa homem dos tempos) e falavam o Caló (um dialeto indiano oriundo da região do Maharata). Eles trouxeram a música, a dança, as palmas, as batidas dos pés e o ritmo quente do "flamenco", tanto que essa palavra vem do árabe "felco" (camponês) e "mengu" (fugitivo) e passou a ser sinônimo de "cigano andaluz" à partir do séc. XVIII.





Porém de acordo com a Tradição Cigana, a teoria mais freqüente sobre a origem do Povo Cigano, é que após um período de adaptação neste planeta, os ciganos teriam surgido do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lar. Existem lendas que falam que os ciganos seriam filhos da primeira mulher de Adão, Lilith, e, portanto, livres do pecado original) e por isso eles não aceitam de modo algum ser empregados dos "gadjé" (não-ciganos) e apegam-se a antigas profissões artesanais que caracterizam suas tribos e são ensinadas desde cedo às crianças.




O Povo Cigano é guardião da LIBERDADE. Seu grande lema é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas. A vida é uma grande estrada, a alma é uma pequena carroça e a Divindade é o Carroceiro.



Em sua maioria, os ciganos são artistas (de muitas artes, inclusive a circense); e exímios ferreiros, fabricando seus próprios utensílios domésticos, suas jóias e suas selas. Rotulados injustamente como ladrões, feiticeiros e vagabundos, os ciganos tornaram-se um espelho onde os homens das grandes cidades e de pequenos corações expiaram suas raivas, frustrações e sonhos de liberdade destruídos. Pacientemente, este povo diferenciado, continuou sua marcha e até hoje seus estigmas não sararam.



Na verdade cigano que se preza, antes de ler a mão, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos. A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino.



A família é a base da organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos grupos. O comando normalmente é exercido pelo homem mais capaz, uma vez que os ciganos respeitam acima de tudo a inteligência. Este homem é o Kaku e representa a tribo na Krisromani, uma espécie de tribunal cigano formado pelos membros mais respeitados de cada comunidade, com a função de punir quem transgride, a rígida ética cigana. A figura feminina tem sua importância e é comum haver lideranças femininas como as phury-day (matriarca) e as bibi (tias-conselheiras), lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós, mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte.



Esse povo canta e dança tanto na alegria como na tristeza pois para o cigano a vida é uma festa e a natureza que o rodeia a mais bela e generosa anfitriã. Onde quer que estejam, os ciganos são logo reconhecidos por suas roupas e ornamentos, e, principalmente por seus hábitos ruidosos. São um povo cheio de energia e grande dose de passionalidade. São tão peculiares dentro do seu próprio código de ética; honra e justiça; senso, sentido e sentimento de liberdade que contagiam e incomodam qualquer sistema.



O líder de cada grupo cigano, chama-se Barô/Gagú e é quem preside a Kris Romanis (Conselho de Sentença ou grande tribunal do povo rom) com suas próprias leis e códigos de ética e justiça, onde são resolvidas todas as contendas e esclarecidas todas as dúvidas entre os ciganos liderados pelos mais velhos. O mestre de cura (ou xamã cigano) é um Kakú (homem ou mulher) que possui dons de grande para-normalidade. Eles usam ervas, chás e toques curativos. Os ciganos geralmente se reúnem em tribos para festejar os ritos de passagem: o Nascimento, a Morte, o Casamento e os Aniversários; e acreditam na Reencarnação (mas não incorporam nenhum espírito ou entidade). Estão sempre reunidos nos campos, nas praias, nas feiras e nas praças.


OBS.: Parte deste texto foi retirada de uma Palestra apresentada pela Cigana Sttrada ( do clã Kalon) na 7ª edição do "Encontro para a Nova Consciência", em Fevereiro de 1998, em Campina Grande-PB.- www.salves.com.br

O XAMÃ


O xamã, não se autoproclama. Ele é chamado para suas tarefas espirituais, passa por treinamentos e então é reconhecido pelas pessoas de sua comunidade.

Nos primórdios da humanidade, os seres humanos, sentiam-se frágeis perante as forças da natureza e temiam aqueles que não pertenciam aos seus clãs, animais, etc.
Para suprir essas carências, surge o xamã como um "organizador do caos" para despertar a consciência. Assim eles recorriam àquele que era concebido como um guerreiro que atuava com armas espirituais, que faziam a ponte entre o mundo dos homens e espíritos.

A palavra xamã tem sua raiz na Sibéria, vinda da palavra "saman", aparentado com o termo sânscrito "sramana" que significa: inspirado pelos espíritos.


O xamã pode ser homem ou mulher.

O termo xamã foi adotado, pela antropologia, para se referir a pessoas de uma grande variedade de culturas não ocidentais, que antes eram conhecidas como : bruxo, feiticeiro, curandeiro, mago, mágico, vidente, sacerdote, pajé, homem da medicina, o terapeuta, o conselheiro, o contador de estórias, o líder espiritual e outros.

Defini-se o xamanismo como um conjunto de crenças ancestrais que estabelecem contato com uma realidade oculta, ou estados especiais (alterados) de consciência, a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio saúde para si mesmo e para as pessoas

O xamã, não se autoproclama. Ele é chamado para suas tarefas espirituais, passa por treinamentos e então é reconhecido pelas pessoas de sua comunidade. A iniciação tem um fundamento nas bênçãos recebidas pelos instrutores que passam uma espécie de "autorização espiritual" para conduzir cerimônias. Isso é honrar o conhecimento e não usurpar, e nem banalizar o processo de iniciação espiritual. Trata-se de um sacerdócio. É uma missão de utilidade pública.

Parte-se de um princípio que neste mundo nada é dado de presente, tem que ser aprendido. Tudo é troca. Aquele que tem por destino ser xamã experimenta um certo mal estar, um certo tédio pela vida, tédio de viver num mundo demasiadamente seguro, sensibilidade voltada para o misticismo e para as forças do inconsciente.

Sua vocação é demonstrada por perturbações no comportamento ( loucura controlada), vem também por transmissão hereditária, por decisão pessoal onde passa por provas (jejuns, recolhimentos, sacrifícios corporais...) ou é eleito pelo clã. Iniciado pelos espíritos tem uma vivencia de morte simbólica para posterior ressureição. Permanece dias em locais isolados sem falar, comer, e, quase sem respirar. Geralmente conta em suas provas, ao regressar de sua viagens que seus ossos foram arrancados, sua carne raspada, tem a cabeça decepada, isto é o coma iniciático. Ele deve morrer em seu corpo terrestre para renascer em corpo astral. Esqueletos de pessoas, pássaros ou animais, são alguns dos ornamentos dos siberianos. Simboliza o tempo do nascimento do xamã - meio homem - meio animal.

Muitas iniciações também envolvem atravesssar brasas ( Manchus), nadar sobre o gelo, beber sangue (goldos). Entre os Iacutes, no alto de uma montanha, com o mestre no território das doenças, ensina-se a reconhecer a doença e curá-las. Para cada parte do corpo ele cospé na boca do outro, que deve engolir o seu cuspe para diagnosticar a doença. Os Buriatas faziam a purificação pela água (batismo) com plantas aromáticas e algumas gotas de sangue de bode, para invocar os ancestrais. Segundo Mircea Eliade uma pessoa torna-se xamã por:

1) vocação espontânea (chamamento ou eleição)

2) transmissão hereditária da profissão xamânica

3) por decisão pessoal ou, mais raramente pela vontade do clã.

Mas independentemente do método de seleção, um xamã só é reconhecido como tal no fim de uma dupla instrução:

1) de ordem extática (sonhos, visões, transes, etc.) e

2) de ordem tradicional (técnicas xamânicas, nomes e funções dos espíritos, mitologia e genealogia do clã, linguagem secreta, etc.). É sobretudo a síndrome da vocação mística que nos interessa. O futuro xamã singulariza-se por um comportamento estranho; procura a solidão, torna-se sonhador, adora vaguear nos bosques ou lugares desertos, tem visões, canta durante o sono, etc


Faziam também parte das iniciações o calor (tenda do suor) e com plantas de poder, que proporcionavam o arrebatamento místico, viagens astris etc. Parte-se de um princípio que neste mundo nada é dado de presente, tem que ser aprendido.Aquele que tem por destino ser xamã experimenta um certo mal estar, um certo tédio pela vida, tédio de viver num mundo demasiadamente seguro, sensibilidade voltada para o misticismo e para as forças do inconsciente.

Trata-se de um sacerdócio. Muitas pessoas querem ser xamãs sem conhecerem as obrigações inerentes a essa função, a entrega. É uma missão de utilidade pública. Várias pessoas se denominam, mas o que determina é o trabalho espiritual. Tem gente que se denomina ator político, técnico de futebol, terapeuta, professor. Tem gente que se denomina espiritualista. Tem gente que se denomina Pai-de-Santo. Enfim, no xamanismo também!

Atualmente existem muitas pessoas que se autodenominam xamãs, que no final das contas aprenderam alguns conceitos, mas nunca foram numa floresta, nunca foram a estados profundos de consciência, não estão inseridos numa comunidade espiritual, mas estão dando aulas.

É uma iniciação séria e não uma prática que se aprende em um final de semana. Um xamã transformou a sua vida, conseguiu a sua cura através de profundos processos de morte e renascimento, lidou com perdas, enfrentou entidades, enfrentou sua própria sombra, e obteve o conhecimento essencial e o reconhecimento de seus instrutores para poder compartilhar com os outros. Lembro também que xamanismo não é só praticas de rituais e cerimônias, e sim uma forma de vida, uma nova visão do mundo, que se aplica, primeiramente no condutor.



São anos de preparação. Está além dos rituais é um jeito de viver .Ser um xamã é abraçar um sacerdócio, não é um trabalho somente terapêutico, é uma caridade de alto risco, é assumir uma responsabilidade com o Universo de viver em harmonia com a natureza, de ajudar o próximo, de transformar o ambiente em que vive, de ser aparelho de transformações nas pessoas que dele se aproximam. Uma mudança radical, profunda, verdadeira. Ser xamã não é uma profissão, é um dom.

Ninguém, entretanto, precisa ser um xamã para praticar xamanismo. Você pode ir à missa, sem se tornar um padre. Ser xamã Implica em iniciações e transformações de profundo significado que visam preparar o aprendiz para ajudar o próximo, e passar a sua vida nisso. Não são todos os que estão preparados para abrirem suas vidas para se dedicarem verdadeiramente ao outro. Não se aprende a ser xamã em salões de espaços esotéricos. Neles você encontrará as práticas xamânicas, que lhe colocarão em contato com a egrégora, isto, se o condutor for realmente um iniciado e não um oportunista que nunca se entregou a processos de morte e transformação e só fez o caminho das flores sem tocar nos espinhos. No xamanismo também aprendemos a lidar com o Mundo da ilusão.

Perante a sociedade atual em que vivemos é a mesma coisa. Não basta ter conhecimentos médicos, se a sociedade não dá um diploma não é possível exercer a medicina de forma legal. Não basta ter conhecimento sobre as emoções, se não receber um diploma, ou melhor, se não há uma formatura, é possível ser conselheiro, mas não psicólogo ou psiquiatra. Tudo que é sério requer um ritual de passagem, uma iniciação.


Os xamãs carregam o conhecimento espiritual e da vida, passados oralmente, lembrando a sabedoria dos antepassados. Eles conduzem os ritos de passagem, encorajam a comunidade para enfrentar os desafios, aglutinam a consciência comunitária, criando uma identidade grupal. O xamã é um especialista do Sagrado. Ele é capaz de mover-se entre os diversos estados de consciência. O xamã é uma pessoa que trabalha em Estado Alterado de Consciência ( estado extático, transe, estado transcendente - onde a pessoa percebe uma "realidade incomum".) e deve conhecer os métodos básicos para realizar esse trabalho. Os xamãs são grandes conhecedores da floresta e das propriedades das plantas .

O xamã é o especialista do invisível.
Fonte : Léo Artése

O QUE É XAMANISMO


A Busca de uma Definição

Atualmente quando a maioria das pessoas ouvem a palavra xamanismo pensam em culturas indígenas americanas, outros reclamam por que não pajelança se estão no Brasil. Sempre considerado como um programa de índio.

O xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.

A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo. Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.

A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais. Para mim é um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.

As raízes do xamanismo são arcaicas e alguns antropólogos chegam a pensar que elas recuam até quase tão longe quanto a própria consciência humana. As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra. Antropólogos têm estudado xamanismo nas Américas; do Norte, Central, Sul. Também na África, entre os povos aborígines da Austrália, Esquimós, Indonésia, Malásia, Senegal, Patagonia, Sibéria, Bali, Velha Inglaterra e ao redor da Europa, no Tibet onde o xamanismo Bon segue a linha do Budismo Tibetano, ou seja, em todos os lugares ao redor do mundo. Seus traços estão presentes nas Grandes religiões.

Religião da Idade da Pedra


Piers Viebsky em "O xamã", cita que em 1991 foi encontrado o corpo mumificado de um homem preservado sob as neves dos Alpes Austríacos. Foi apanhado por um temporal ao cruzar um desfiladeiro da montanha há cerca de cinco mil anos. Poderia ser de um pastor (de ovelhas) mas as tatuagens na pele, um disco de pedra numa correia e alguns musgos secos medicinais encontrados em sua posse permite a suposição de que era um xamã numa viagem ritual.

Muito antes de ter sido descoberto esse "homem do gelo", no princípio do sec. XX, foram encontradas pinturas rupestres pré-históricas, no Sul da França, de figuras semi-humanas, semi-animais entre animais comuns, que foram consideradas como representando xamãs e que conduziram a suposição de que o xamanismo foi a religião humana original e primordial.


Numa das gravuras um homem com o falo ereto está deitado ao lado de um bisonte com uma cabeça de pássaro ao seu lado; o próprio homem parece ter a cabeça de pássaro e presume-se que a gravura represente um xamã em transe. Essa interpretação foi popularizada na década de 60 por Lommel num livro profusamente ilustrado, Shamanism:The Beginnings Of The Art.



A figura da gruta de Les Trois Frères nos Pirineus franceses que foi chamada de Feiticeiro Dançador, é considerada por alguns estudiosos como representando um xamã. Uma criatura masculina vista de perfil olha de frente para quem a contempla com os seus olhos muito redondos. Todas as partes da sua anatomia parecem pertencer a um determinado animal: orelhas de lobo, chifres de veado, rabo de cavalo e patas de urso. E no entanto o efeito geral é notoriamente humano. Outra interpretação possível é a de que represente um espírito Senhor dos Animais personificando simultaneamente a essência de todas as espécies.

O primeiro tratado vem da Sibéria (altaicos, iacutes, buriatas, tungues, vogul, samoiedos, etc.). Uma fonte acredita que os homens/xamãs teriam emigrado durante as grandes glaciações seguindo rebanhos de renas. Eles passaram pelo estreito de Bering ou por uma ponte terrestre que ligava os dois continentes e se espalharam pelo mundo.

Encontram-se fenômenos xamânicos similares entre os esquimós, índios das Américas; do Norte, Central e Sul; Oceania, Austrália, no sudeste asiático, na Índia, no Tibet e na China. Trata-se de um conjunto de práticas evidentemente adaptadas a cada cultura, a cada crença, mas que em toda parte apresenta o mesmo conteúdo mágico, religioso e simbólico. Faz pensar que todos vieram de uma mesma fonte de conhecimento.


Sintetizando, o xamanismo é a "Jornada da Consciência", um legado da humanidade além das fronteiras dos países, credos, raças, filosofias. Xamanismo Universal não significa uma classificação nova no xamanismo, o xamanismo é universal. A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado. O praticante compreende o Espírito Essencial que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. O praticante sabe quem ele é e como se relaciona com o Universo.

No sentido do "religare" pode ser considerada uma religião, mas o xamanismo não é como um conjunto de ritos específicos que seguem seus mestres máximos como cristianismo (Cristo), budismo (Buda), islamismo (Maomé), Taoísmo (Lao-Tsé), etc; cujas práticas são determinadas e iguais e que possuem seus Livros Sagrados de conduta em todos os lugares do mundo.

Na essência são práticas religiosas. O xamanismo se insere de acordo com a crença espiritual/religiosa local, é um fenômeno religioso. Pode-se dizer que as religiões representam um xamanismo adaptado e afetaram as tradições xamânicas continuadas ou marginalizadas nas culturas que dominaram. As práticas, os mitos, as entidades dependem da tribo, linha, geografia, crenças.



O xamã é sempre uma figura dominante e não um santo,avatar ou profeta. Ele é um intermediário entre o mundo espiritual, natureza e a comunidade.

A Medicina da Terra é derivada de conhecimentos medicinais passados pelos ancestrais que são honrados por aqueles que recebem a iniciação. O clichê mais ultrapassado é aquele em que o iniciado tenta matar simbolicamente seu iniciador ao invés de honrá-lo. Isso é enfraquecer a raiz pela qual ele foi formado, uma auto-sabotagem espiritual. O entendimento disso faz com que o discipulado crie conscientemente um movimento de afinidade que traz harmonia no resultado.

O "conhecimento" é para todos mas "sabedoria" é para alguns. Por isso acho importante a divulgação do conhecimento e aplicação prática dele pois existe ainda uma minoria que se transforma. É como um garimpo! Entre esses buscadores do conhecimento sempre sai uma pepita de ouro que vai fazer o mundo mais brilhante. Por essas pepitas vale a pena. O coração do verdadeiro iniciado tem que se confortar com isso pois sempre é a minoria. Por outro lado existe um outro fenômeno, algumas pessoas lançam-se à determinadas práticas sem o devido conhecimento e sem as "bênçãos espirituais", ou seja: ação sem conhecimento. O que pode ser problemático.

Muitos iniciam a caminhada mas poucos atingem as maiores alturas. Este conhecimento não está limitado aos iluminados, é disponível para todos nós dependendo da sinceridade e humildade com que buscamos. Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial.



O xamã compreende o Círculo Sagrado da vida e recomenda, ajuda na cura, ensina o que é necessário para o bem da comunidade.Isto significa freqüentemente colocar a comunidade em primeiro plano. O caminho xamânico conduz a um relacionamento de amor com a Mãe Terra. Não é possível praticar o verdadeiro xamanismo sem incluir os cuidados com a preservação da vida de todos os reinos (animal, mineral, vegetal, espiritual) em nosso planeta.

O xamanismo aparece como um reflexo de um Grande Espírito que pode ter vários nomes. É honrado o Criador e todas as suas criaturas, sejam pedras, animais, aves, plantas, peixes, insetos, águas, ventos e outras manifestações da natureza que compartilhamos a existência nesta vida. Essa consciência, esse alinhamento com as forças da natureza, transforma-se em poder de cura e expande habilidades psíquicas através da reconexão com a vida, com o Sagrado, com o mistério da Criação.

O foco das práticas do xamanismo centra-se nos ritmos cíclicos da natureza: nascimento, morte e renascimento, a complementaridade masculino e feminino, o contato pessoal individual com ambiente imediato da terra, com as forças da terra do sol, da lua e das estrelas. Um verdadeiro xamã enfrentou suas sombras e venceu seus medos da insanidade, solidão, orgulho, vaidade, vícios, doença, ao passar por mortes em vida. Depois disso, escolhe tornar-se curador curado, auxiliador, visionário, à serviço das pessoas.




No xamanismo ao redor do mundo podemos ver as similaridades que definem as práticas :

A Busca por estados Alterados de Consciência, Vôo da Alma / Êxtase. O xamã é um especialista e um mestre da viagem estática

A capacidade de viajar em espírito assumindo a forma de um animal ou ave ou diretamente através daquilo a que chamaríamos de experiência fora-do-corpo. Este vôo mágico é um dos fundamentos do xamanismo

Viagem por mundos paralelos ( Reino dos Espíritos). Mundos invisíveis à realidade ordinária a fim de guiar espíritos e obter conhecimento espiritual.

O xamã atua como canal de cura. Tem conhecimento do poder das plantas, pedras, dos espíritos animais e seres da natureza.

Devoção à Criação, Sol, Lua, Estrelas. Reconhecimento da presença de Deus em todas as manifestações do Universo

Interação com espíritos da natureza

Utilização de instrumentos de poder para induzir ao transe /estados alterados de consciência (tambores, maracás, etc)

Conhecimento sobre o fogo

Utilização de plantas (purificação, enteógenas, medicinais, magnéticas)

Canções de Poder

Danças

Respiratórios e dietas

Contação de histórias, preleições.




O Xamanismo como a mais antiga prática espiritual da humanidade tem comobase em suas práticas o respeito pela ecologia, reconhecimento do Sagrado, necessidade de expandir a consciência e obter resposta em mundos paralelos, prática do amor incondicional . Suas práticas estabelecem contato com outros planos de consciência a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. Propicia tranqüilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem estar físico, psicológico e espiritual.

A interação harmônica dos elementos equilibra a Jornada da Nossa Alma, faz girar a Roda da Vida em harmonia. No xamanismo praticado na atualidade estudamos os talentos elementais:

A Terra é relacionada com o corpo físico e com as sensações.

A Água é relacionada com a alma e com as emoções e sentimentos.

O ar é relacionado com a mente e aos pensamentos e idéias.

O fogo é relacionado com o espírito e associado à consciência, a claridade, a inspirarão.





O reconhecimento do caminho da verdade vem da expansão da consciência e a compreensão de que o verdadeiro poder está dentro de cada praticante e provém do desenvolvimento de seus próprios dons. Inspirados na sabedoria dos povos ancestrais temos o desafio de resgatar o conhecimento acumulado nas práticas xamânicas das diversas tradições do planeta para os dias atuais. Assim, pretendemos contribuir para a saúde, autoconhecimento e o bem-estar geral do nosso povo e resgatar valores para uma vida mais harmônica e ecológicamente correta.

Os ancestrais xamânicos viviam em harmonia e equilíbrio com todos os seres, pedras, plantas, animais, pássaros, peixes e até insetos.Para garantir sua sobrevivência em ambiente hostil os homens primitivos interpretavam os sinais e as mudanças da natureza a seu redor. Viviam de acordo com os ciclos do Sol e da Lua, das mudanças das estações, manifestações da natureza, vento, chuva, etc.


Os caminhos do xamanismo são espirituais. A prática xamânica compreende a capacidade de entrar e sair de estados de consciência, de realidades não-ordinárias Os estados alterados de consciência não envolvem apenas o transe e sim a capacidade de viajar na realidade incomum com o objetivo de encontrar espíritos animais, plantas, mentores, obter insights, promover curas, oráculos.

Os estados alterados de consciência incluem vários graus. Stanley Kryppner chega a classificar vinte estados diferentes de consciência. Elíade fala do êxtase, Castañeda fala do nagual. Nirvana, samadhi, alfa, transe, satori, consciência cósmica, supraconsciência, etc.,também são nomes para a mesma manifestação.

São através desses estados que conseguimos conexão com nossos mitos, símbolos, nossa verdade interior. Conseguimos expandir a percepção para mistérios que estão guardados em nós mesmos. Aprendemos a sentir, ver e ouvir a energia.Nos religamos com o Sagrado e com a fonte criativa de tudo o que nos acontece. Através da consciência ordinária não conseguimos alcançar níveis profundos do nosso ser. Existem diversas técnicas ou rituais para se chegar a estados mais profundos de consciência, dentre elas: tambores, danças, jejuns, plantas de poder (enteógenos), respirações, posturas corporais, e outros.





Através desses estados especiais alcança-se uma experiência divina, acessa-se uma fonte de Sabedoria Superior, podemos curar nosso corpo, nos conhecemos melhor através das visões, expandimos a nossa consciência.

Aprende-se as influências e forças da Terra e como as energias naturais afetam a vida. Tudo na natureza cresce e muda. É um ciclo. Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor do Sol, uma roda, representando o eterno ciclo de nascimento e desabrochar, crescimento e florescimento, maturidade e frutificação, envelhecimento e decadência, morte e decomposição e novamente renascimento, refletido na vida humana e na natureza.

Os nativos reconhecem o círculo como o principal símbolo para o entendimento dos mistérios da vida. Observaram que ele estava impresso em toda a natureza. O homem olha o mundo através dos olhos que é um círculo. A Terra, a Lua, o Sol, os planetas; são todos circulares. O nascer e o por do Sol acompanham um movimento circular. As estações formam um círculo. Os pássaros constroem ninhos em círculos, animais marcam seus territórios em círculos. As cabanas, ocas, tipis são circulares.

O xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o planeta. O resgate dos festivais sazonais (Solstícios e Equinócios), por exemplo, não marcam apenas a jornada do Sol, mas também os pontos críticos das estações, o ciclo agrícola, nossas emoções, hábitos. Essas "Forças Verdadeira acessadas desde o princípio na história espiritual da Terra, são resgatadas através dos séculos e podemos sentí-las atuando em todos os momentos das cerimônias.

Podemos sentir a ligação profunda que a natureza tem com a vida, nos tornarmos parte de uma comunidade global, propomos o Vôo da Consciência em busca de novos horizontes, de novas conquistas, de um novo ser, de uma nova vida. O início de uma vida pautada na sabedoria encontrada nas folhas, nos movimentos dos ventos, no poder transformador do fogo, nos espíritos ancestrais, na jornada da alma, na missão.

As religiões do mundo moderno não têm tempo para a ecologia espiritual assim como a cultura e o modelo de pensamento consumista atuante. As Grandes Religiões inspiram e apontam para uma vida eterna fora deste planeta e pouco se preocupam em honrar as realidades do espaço sagrado em que vivemos. Atualmente muitos vivem com uma sensação de separação, isolamento, um sentimento de que deva existir um sentido maior na vida. Os rituais xamânicos podem trazer a consciência de somos apenas um "microcosmo", que somos parte de "algo maior", que somos filhos da Terra, parte de uma Terra Viva.

Harmonia - Amor - Paz e Luz

Fonte : Léo Artése

UNIVERSO XAMÂNICO


Atualmente o xamanismo pode ser dividido em duas escolas. O xamanismo tradicional*que segue as tradições nativas e *o neo-xamanismo que adapta a essência com práticas terapêuticas e de linhas diversas numa realidade urbana. O xamanismo cobre práticas de cura de ancestrais primitivos e indígenas ao redor do mundo. Gosto de trabalhar num conceito de Xamanismo Universal, que une o xamanismo tradicional e o neo-xamanismo num só movimento para uma " Nova Consciência", fazendo conexões entre os conhecimentos esotéricos do Oriente e do Ocidente, sem cair na xenofobia dos povos do passado e nem na banalização típica de muitos movimentos New Age.
Atualmente muitos xamãs, inclusive no Peru, rezam para Cristo e aceitam que Jesus foi um Xamã Iluminado. Podemos numa abordagem mais abrangente dizer que a Doutrina Santo Daime é um xamanismo cristão, assim como a Native American Church nos EUA, a Umbanda , a União do Vegetal, a Barquinha, o Catimbó, os cerimoniais com cogumelos de Maria Sabina, e outros. Existem traços do xamanismo em todas as religiões: no Budismo Tibetano, no Judaísmo, no Tantrismo, no Cristianismo. Isso torna muito desafiante a tarefa de separar o que é e o que não é xamanismo, pois tudo está conectado!


Quando percebemos a conexão Universal entre nós e todos os que viveram e que estamos todos ligados, conectados, compreendemos que todas as histórias fazem parte da nossa história. A consciência da conexão é vital ao aprendizado da convivência mútua. Ninguém vence sozinho. Todos temos a necessidade de nos conectar com algo fora de nós, com nossos companheiros de caminhada e com algo maior que nós todos.

No xamanismo, procuramos aprender com as vozes dos ancestrais, dos velhos, das tradições, das crenças.

Esse aprendizado é básico para podermos traçar o mapa de nosso caminho de acordo com o livre arbítrio.


Fonte:
http://www.xamanismo.com.br/
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