sexta-feira, 29 de maio de 2009

O CAVALO CEGO


Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego.
Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo, um outro cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára, para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios.
Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
Ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.


(de: Amosam)


PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE.


Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.

"Drumonnd de Andrade".

PALAVRAS


As palavras doem às vezes, mais que mil bofetadas.
Doem... como lanças enterradas no corpo
e chagas que se abrem na alma.
As palavras, às vezes queimam
como intensas brasas deixando
o coração desolado.
Doem, até deixar-nos imóveis
tensos...agarrotados, em um silêncio mudo e escuro
sem tempo e sem lágrimas.
Tempo, lágrimas, silêncio...
Sabor a dor, sentindo como lanças
invisíveis, construídas (apesar nosso)
só de palavras...

Mónica U. Ytier

Rio Janeiro, 1985
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