sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Desprendimento



Enquanto agoniza a chuva
no leito do rio,
arrancam-se-me da alma
as letras sem som.
Abismo insondavel
onde percebo
a doce ternura de tua pele,
e o brilho eterno
renaceendo
entre o riso cristalino.
Desprendo-me de vestimentas
e de máscaras
para aceitar tuas mãos
generosas,
para ir a teu sorriso
e unir teu céu com minha terra.

Mónica.
Vigo - Espanha -Outubro 2009
Related Posts with Thumbnails
©2007 '' Por Elke di Barros