quarta-feira, 22 de abril de 2009

História Celta



Eram bons tempos...das raízes das árvores a terra se enredava e nutria-os.
Árvore e terra. Alto e baixo. Tudo unido.
A árvore esperava todas as tardes, e sorriam suas folhas.
Eram tempos bons e felizes.
Não se ouviam prantos nem gemidos, só as harpas e flautas tocando.
E as donzelas não temiam.
Alegremente seus cabelos bailavam ao vento e elas riam.
Os homens lutavam e se regozijava, defendiam só sua cabeça.
Sua cabeça não podia se perder.
Eram tempos bons e felizes.
Os cavalos relinchavan ao ser submetidos por seu dono e serviam ao senhor.
O amor envolvia aos jovens e aos velhos.
E soavam as flautas e harpas, para dançar às noites frias do outono celta.
Ainda que as folhas caíssem, ia-se o velho, ia-se o tempo mau....
Eram tempos bons. Se trabalhava a terra. A terra devolvia seus frutos.
E ninguém chorava. ninguém gemia.
O céu era azul claro.
A lua brilhava na escuridão ..e o rio servia a todos para limpar seus energias.
Até a chegada do romano inimigo.
E o amor avariou-se em dois, e as músicas tinham o som das espadas.
E o amor foi-se no vento, e ainda o espera... aquele jovem que tanto amou.

Doruen, (celta.)
Psicografado 05-03-2004.
Mónica U.Ytier - Espanha - Vigo
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