domingo, 19 de abril de 2009

CANTO DE CIGANA



Eu te deixei ser meu dono,
nessa lua da tarde,
em que mudaste as sensatas
por meu canto de cigana...
E eu, confundi tua pele,
pela de outro, moreno,
e te entreguei meu calor
e minhas rosas em tuas mãos.
Ai.. guitarra de meu céu!
Ai.. céu de meus encantos!
que vi nascer... amapolas
e luas e girasóis..
nessa segunda-feira pela tarde.

Soaram minhas castanholas..
mais forte que tua guitarra,
e te emburastes calado
no vento de minhas saias.
De minha pele nasceu o aroma
de oliveiras e zarzamoras,
e uma coroa de nardos
dava poder à aurora...


Mónica, Rio de janeiro, 1996.
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