Bendita tu és entre todas as que nascem
E bendito é o fruto de teu ventre
já sem útero, que continua criando
entre bombas de espanto...
Caminhos rasgados onde jazem silenciosos
pedaços de teus filhos injustos.
Santa...ou não santa ..
Mãe de todos ..
Oh Mãe Terra! Roga ao Eterno
Por nossos corações prisioneiros das sombras!
De verdades alheias que sustentam a ferida..
Que disfarçam as asas tanto tempo avariadas
E que impedem voar...
Que bendita tu sejas em tua Misericordia,
Agora...e até a hora de nosso acordar...
(Mónica Urzúa Ytier
Vigo, maio 2006).